quarta-feira, 11 de junho de 2008

Espelho, espelho meu...


Momento: Eu não posso com isso....

que a sociedade caminha ou melhor já vive em tempos de tribalização todos nós já sabemos. Intelectuais franceses já nos alertavam para este fato tempos atrás.

Querendo vc pode fazer parte de qualquer nicho, pode até dedicar seu trabalho para o grupo que pertence ou deseja fazer parte, ou seja, basta montar o seu perfil e viver num mundo encantado para iguais. Uma coisa do tipo, ruiva, 30 anos, solteira, vive numa metrópole e gosta de roxo; portanto falo e me dedico a atingir somente aqueles que preenchem os meus requisitos.

Sinceramente caminhanhos para o empobrecimento humano e estético quando nos fechamos para as adversidades. Afinidades existem e devem ser compatilhadas mas há um limite tênue pra isso.

Qual seria o objetivo disso? Não se contrariar? Não querer desvendar o outro? Seria uma espécie de preconceito velado ou apenas uma demonstração adolescente de querer ser igual ao coleguinha pra não se sentir out? Ou seria uma tentativa de ganhar dinheiro com aquele público e pronto.

Fico intrigada quando vejo uma moda feita para um tipo de público estereotipado e outras coisitas mais...Até mesmo espaços que se dedicam exclusivamente a um único público. Quando fechamos a porta desta maneira fica dificil não elaborar um perfil da marca ou de um lugar com uma pitada de pré- conceito. Entendam como quiser pq eu prefiro não citar nomes...bateu agora uma paranóia (delirante) americana de ser processada caso desse nome aos bois...


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