terça-feira, 11 de maio de 2010

SEM NOME

por Seulemant Marie

Como dizer, que esta alma tão vazia...
Tão vazia de poesia...
Tão cheia de calmaria.
Se esvaziaria, a cada dia...

Como dizer, que esta alma,
Cheia de mãos vazias...
Tão cheia de maresia,
Se enebriaria com a fantasia...

Como dizer que esta alma
Tão vazia, tão cheia de poesia
Amaria com as mãos tão vazias...


Les amoureux, 1928 - René Magritte