Nao ha nada mais excitante que jogar - no amor. Melhor que isso so poker: blefar e blefar tanto para deixar o adversario irritado (ou pobre). No caso do amor a idéia é blefar para deixar o “adversario” mais apaixonado ainda. Mesma tatica, objetivos diferentes.
No jogo consentido vale tudo. Homens adoram que mulheres adorem jogar e os dois se divertem. Ambos pregam armadilhas para conquistar e blefam sem piedade. Exageram, mentem, impressionam – mulheres que sabem blefar têm poder. Nao porque sao craques mas porque os homens sabem que elas estao no jogo e apreciam o esforço. Afinal, para saber blefar a primeira coisa é nao ter medo de perder, e nos mujeres ja começamos em desvantagem pois somos cagadinhas em perder o “pouco” que temos.
O jogo começa! As regras estao na mesa e a montanha russa da a partida. Mas atençao! Emoçoes à flor da pele de lado. Jogadores precisam atuar com frieza e calculo. Se nao vira dramalhao mexicano e jogo vai pras cucuias. A partir do momento que os dois estao realmente no jogo o preço das apostas aumentam, tensao a mil e queda de braço deliciosa. O sorriso de satisfaçao vem quando a nossa jogada garante a partida e gritamos baixinho: yes. Ele ta no papo.
Ou nao... Os profissionais do jogo nao se redem facil. Hombres que jogam pelo prazer de jogar resistem inabalados ate o fim, mesmo se temos um impressionante royal flush na mao. Agora, e o que fazer quando nao queremos mais jogar porque cansamos de bancar o Billy the Kid, e entao dizer finalmente sim ao amor? Aquele mesmo dos casais apaixonados?
Pois é, acabar com o jogo sem perdedores (e estragos consideraveis no coraçao) é complicado. Melhor entao jogar amarelhinha e vao todos para o céu.
