sexta-feira, 30 de maio de 2008

O que uma série de TV pode fazer por você?


Eu sou uma lostmaníaca. O que isto significa? Bom, se você estava presente na Terra nos últimos quatro anos, sabe que existe uma série com um monte de caras gatos numa ilha que, em tese, seria deserta. Tem mistérios. Tem morte. Tem drama. Tem choro e vela.

Também tem comunidades no orkut. Falar sobre Lost é um exercício intelectual bizarro, divertido, mas também é um ótimo lugar para se fazer amigos. Temos todos algo em comum.

Modero uma comunidade, Teorias Lost, no qual 19 mil membros especulam sobre a série. Mas ela virou pretexto e acabou relegada a segundo plano. Surgiram amizades, namoros, brigas, intrigas, enfim, um microcosmo de sociedade. Aliás, no orkut podemos observar o quanto somos (in)civilizados.

No último feriado, a "Lostmania" invadiu terras cariocas. Até quem não entende bulufas sobre o assunto, como a dona do blog, Mademoiselle Sartori, entrou na onda.


Ninguém pode prever se os amigos que fizemos e as amizades consolidadas irão sobreviver após o fim da série. Mas dá aquele gostinho de viver intensamente até mesmo no mundo virtual. Nerds que estabelecem contato e tem necessidade do encontro físico, do toque, do sorriso, de fotos, gargalhadas. Não sei se isso merece tratado antropológico, mas eu me diverti horrores, sinto saudades daqueles momentos vividos.

E agradeço a Lost, que teve sua season finale ontem, por isso. As vezes, pode ser só as vezes, é possível que a TV, o PC e todas as outras engenhocas da tecnologia, unam pessoas de diferentes regiões, sotaques, gostos, num contato genuíno de humanidade. O efêmero tem a sua densidade.

Danielle Mística

Moda no divã


Confesso que estou sempre travando um diálogo interno. Ultimamente ando me perguntando e tentando elucubrar (sem grande sucesso) uma 'brilhante' teoria, com fundamentos pseudo psicanáliticos sobre o fato da moda ser feita em sua grande maioria por homens. Pq eles tem a força se somos nós mulheres as grandes consumidoras? Não estou falando aqui de um todo. Estou falando dos peixes grandes que são capazes de irradiar uma tendência em termos mundiais. Sei que o principal argumento de alguns vai ser que estes homens que fazem moda são gays e tal. Mas prefiro me aprofundar numa viagem do tipo; nós mulheres nos vestimos para quem e pq? Somos 'reféns' destes homens que se apropriam do corpo feminino e criam imagens de mulheres que eles gostariam de ser????


Sinceramente eu não sei se fui clara o bastante em meu post, mas isso foi apenas um começo de conversa. A intenção é colocar uma pulga atrás da orelha e se possivel convidar alguns a se aventurar nessa delícia que é a moda.
ps: a fotita de Freud está digna de um click no www.thesartorialist.com não acham!?

Talento nao-canalizado



Vou cometer uma heresia... Mas nao posso guardar so pra mim que eu acho o John Galliano um brega! Ai gente sei que é feio criticar estilistas mas eu falo mal dele porque ele me irrita. Nossa que antipatia... Ok todos tem a liberdade de se expressarem como quiserem, e vamos combinar que alguns estilistas sao bem esquistos mas o Galliano... Ele se supera. Que cabelo é esse? Que estilo é esse?

Nao falo do seu trabalho, concordo que ele faz vestidos magnificos e é criativo até morrer, mas pessoas, ele nao deve ter amigos! Ou pelo menos eles nao ajudam né. E as caras e bocas?? Ahhhh nao aguento. Galliano meu querido, por que você nao aplica em si proprio todo o seu potencial?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Amar é...chutar pra frente


Conversando com uma amiga, elaborei uma maravilhosa teoria de botequim que considerei digna de compartilhar com o blog. Disse a ela que acho muito melhor tomar um pé na bunda a ter que dar o fora em alguém. Explico o porque. Ao tomar o pé na bunda, literalmente, o sujeito anda pra frente. Quando a gente termina cultivamos mesmo sem querer um estado de letargia do tipo : será que fiz o correto, será que deixei escapar um grande homem, será, será???´Que fique claro! Existem mil maneiras de chutar alguém.

Lembro muito bem do episódio que a Carrie toma um pé na bunda de um escritor cult ( veja bem!) via post-it. Isso merrrrmo! Isso não é nem pé na bunda, isso é praticamente uma passagem de primeira classe pra felicidade. Com um pé na bunda desses vc vai longe!

Eu juro que acumularia um bocado de maldade capaz de fazer o Clive Owen ser domesticado como um poodle. Tá bom eu exagerei, não é necessário 'gongar'. Eu só peço que refiltam. Talvez isso explique muita coisa...tsc, tsc.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Vamos cantar aquela musiquinha! PARABÉNS!


Baranga mór,

isso tudo é pra não deixar passar batido a sua estréia no maravilhoso mundo de 'renew'.
Liga não que eu já estou nele há algumas temporadas.
Gente que faz manda besos pra ti!

Vive Carine!




Não tão conhecida do grande público como Anna Wintour, Carine Roitfeld editora chefe da Vogue francesa é chic até debaixo d'água. O festival de Cannes e todas as colunas de moda por onde ela passa não me deixam mentir. Eu sempre me pergunto de onde vem todo este charme francês. É genético ou cultural mesmo? Sim pq as francesas tem uma maneira 'very cool' pra se vestir. Muito vinho chic, comida boa e cigarro (sem culpa) deve resultar nesse ar de quem não fez o menor esforço pra estar linda. Não se trata de uma visão tupiniquim. O que é legal pode e deve ser enaltecido, pq não!? Brasileiros fazem a melhor música, franceses ditam a moda. Tudo simples assim! Donna Anna Wintour pode até ser mais pop e entender muuuuuito de moda, mas aqueles casacos de pele e aquele cabelón, sei não...
Carine Roitfeld pra piorar tem fama de ser legal e tem uma filha que é a sua cara. Fofa até não poder mais.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Amarre-se!


Vez por outra sou acometida por uma mania-obsessão fashion. Não é raro tb quando gosto muuuito de uma coisa ter o hábito de comprar 2 ou até 3 peças de cores diferentes pra poder usar até cansar. Acredite. Isso já se passou com sapatilha, calça, cinto, biquinis, camisetas então. Pfffffff. Isso quer dizer que quando gosto de uma coisa levo meus amores a sério. Isso vale para os dois OK.

Lembro que há alguns meses atrás não podia me deparar com nada que tivesse laço. Era ver um laço que eu me derretia e já começava a me coçar. Impressionante!


Ultimamente ando enamorada por uma nova mania. Os lenços.

O culpado de tudo isso se chama Nicolas Ghesquière que se tornou um dos estilistas mais influentes do mundo da moda e está a frente da Balenciaga. Foi ele que trouxe para as passarelas um pedaço de pano enrolado no pescoço com referências étnicas que remetem ao keffiyeh, o lenço palestino. É só pensar no Yasser Arafat. Lembra que ele sempre estava com um lenço?


Pessoalmente acredito que o lenço tem um poder quase 'mediúnico' de dar um up no visual.

Vai bem com tudo, da calça jeans e camiseta ao vestidinho. Ele é um verdadeiro Don Juan. Consegue agradar diversos estilos. Sem contar que ele te dá um ar super cool. Todo mundo tá usando ou já usou. Já que alguns fashionistas mais marrentos devem dizer que já passou. Sei não, tô sentindo que dessa vez esta 'paixonite' é séria. Chego até a acreditar que estou de fato amarrada a eles.

Rarishishrres



Na mesma linha das cantoras revelaçao, descobri uma nao faz muito tempo que é sensacional. Yael Naim, dizem, faz musica pop folk. Nao entendo bem essas definicoes, alias nunca me oriento por elas, apenas escuto.

Yael Naim é dessas garotas tao simpaticas que a gente tem vontade de ser amiga. Ela é toda meiga, podia ser tua vizinha de tao simples. Seu sucesso, que neste momento ja nem é tanto, é « New Soul », musica alegrinha e postiva que bombou na radios. No começo nem dei importancia pois era apenas uma musiquinha, mas quando vi uns pedaços do show que ela fez nao sei onde, ouvi suas cançoes que nao eram nem ingles nem francês. Fiquei curiosa e abaixei o cd quando fiquei encantada com as musicas que ela canta em hebraico. Pois é, ela é franco-israelense e achei aquela sonoridade o maximo! Nao entendo uma palavra mas o « rarishishrresishe » da lingua fica lindo.

Como disse um amigo marroquino: toda lingua estrangeira cantada parece bonita aos nossos ouvidos. E preciso agora procurar pela traduçao para poder compreender Paris, Lachlom, Yashanti, Pachad, Shelcha...