sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

moda no divã

Sempre fui apaixonada por roupa. Desde pequena sempre tive fascinação pela inventividade, modernidade e frescor que acompanhava a moda e seus personagens excêntricos.
Verbo no tempo passado. Isso mesmo.
Explico melhor.

De uns tempos pra cá a moda ficou na moda.
E esse fato no meu ponto de vista deveria ser muito bom, mas não é.
O tipo da coisa que chega na crista da onda e finalmente entra na linha de decadência. Não digo isso pelo seu teor popular, muito pelo contrário. Sou uma defensora de que a moda alcance cada vez mais pessoas de diferentes classes. Afinal de contas não é bom ver todo mundo bonito e feliz com o espelho?

Simplesmente não consigo entender um pensamento dominante em que todo mundo quer fazer moda para poucos, com exclusividade e foco no mercado de luxo. Uma coisa simples assim: vc vende o corpo pra pagar um vestido que foi feito para seletas pessoas. Tudo para fazer vc se sentir especial e justificar os valores absurdos em roupas que definitivamente não valem a metade do preço.

Deixo claro que não estou falando de alta costura nem de alguns talentos que podem e devem direcionar seu trabalho para as ricas e felizardas de plantão. Estou falando é de novos e recém formados estilistas que tem um mundo de possibilidades pela frente mas estão engessados nesse paradigma e mais preocupados em fazer carão do que fazer moda.
Será que ninguém sai da faculdade de moda com um sonho 'utópico' de criar uma grande marca de camisetas, por exemplo? Ou até quando as revistas brasileiras vão ter as gringas como referência? Onde está a 'famosa' moda brasileira que vive se escondendo atrás de editoriais inspirados em Anna Wintour e cia?

Tenho visto que em outras áreas as pessoas se descontroem mais, querem mais. Pensam mais.

Que fique claro. A alta costura precisa existir sim. Afinal de contas a vida seria menos bela se YSL, Valentino e Yamamoto não tivesse entrado em nossas vidas e nossos corações. Mas isso é para poucos e bons. Nem todo mundo nasce Chanel.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

E a gente, pode?

Então eu estava toda serelepe dando uma olhadinha discreta no FabSugar, vejo a beldade abaixo toda chique com a saia cintura alta, ar glacial de desdem e , ora vejam só, meia calça rasgadinha, com um furo daqueles que a gente percebe logó após colocar, tipo unha, puxou demais, esbarrou, enfim, a meia tá furada, minha gente. Não é aquele super furos tendencinha. Ou rasgada de propósito, furinho mesmo.

Fica a pergunta. Moda isso? E a gente, pode? Se eu sair assim minhas amigas vão deixar? Rá!

Foto: Reprodução FabSugar


Danielle M

desculpa

Me desculpem a franqueza mas que homem bom é esse?
Será que é chato ter que acordar e se olhar no espelho?



foto roubada sem o menor pudor da Petiscos

Alguém viu o filme???Conta tudo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não confiarás no seu protetor solar.

Até eles. Em recente pesquisa do Pro Teste Associação de Consumidores , 8 das 10 marcas testadas foram reprovadas. Isso mesmo meu povo. A matéria completa saiu no UOL, leia aqui .

Até mesmo o bombril dos protetores, Sundown, dançou no teste. Marcas caras, como La Roche-Posay, também sucumbiram. Olha gente, de chorar viu. Natura, Avon, Nívea, todos reprovados em pelo menos algum item.

Mas duas marcas salvaram e ambas com preços relativamente baratos: Expertise, da L´Oréal e o Cenoura & Bronze.

A grande ironia? O que melhor saiu nos testes, L´Oréal Expertise, representa no Brasil La Roche-Posay. Mas hein? A cara de palhaça está aqui ó!

Update: A Sociedade Brasileira de Dermatologia se manifestou, abre aspas, "Não temos uma posição formada sobre os resultados apresentados, pois desconhecemos a metodologia de avaliação. Temos uma série de questionamentos sobre os métodos empregados e tememos que o resultado desestimule o uso do protetor solar".

Olha, a Sociedade de Dermatologia que deveria se explicar, ora pois, o "dermatologicamente testado" está em muitas marcas, no rótulo. Isso significa o que, então? Eu já desconfiava da eficácia de dois produtos que uso, ambos caros, minha pele está manchada, como se eu não usasse protetor nunca. Digo uma coisa, aí tem! Essa Instituição, Pro Teste, é uma associação civil SEM FINS LUCRATIVOS . Faz parte do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. Gostaria novamente de dar ênfase, Sociedade de Dermatologia, no SEM FINS LUCRATIVOS.

Sinceramente, desestimular o uso do protetor solar é uma resposta beeeeem rasteira! Desestimula usar certas marcas que se vendem como supra sumo da tecnologia, inovação e por isso colocam seus preços nas alturas. Torne-se sério, Brasil. Já que estão em dúvida, refaçam os testes em, pelo menos, 3 laboratórios INDEPENDENTES.

Sabe o que mais me preocupou nesta pesquisa? Das 10 marcas, 7 possuem substâncias proibidas nos EUA por que são potencialmente cancerígenas. Cara, eu não sabia. E vocês? Amigos dermatologistas, favor nos ajudar aqui nesta questão. A substância é essa aqui ó: benzofenona, também conhecida como benzophenone-3

No blog da Trendy Twins colocaram o infográfico do UOL sobre os testes e as marcas. Reproduzo aqui para todos tirarem suas próprias conclusões:





Danielle M

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Me rendi

Por que uma historinha infanto-juvenil sobre vampiros e lobisomens pode fascinar tanto?



Eis o mito do principe encantado-charmoso-bem-educado-e-derretidamente-lindo de retorno. Sim, as moiçoilas precisam disso. As teens e as tias.

Beijomemorde?

domingo, 29 de novembro de 2009

Nao necessariamente nessa mesma ordem

Outono em Paris.

Violoncelo do Bach em dia chuvoso.

Tomate seco com taça de rosé.

Verao na praia com samba de roda.

Salada boiando no azeite em dia de domingo.

Beijo no pescoço.

Conversinha na varanda pra ver o por do sol.

Cochilinho de afundar no colchao apos comidinha mineira.

Museu de arte para os dias miseraveis.

Sorvete de amarena no parque para os dias de alegrias radiantes.

Flamenco para os dias de angustia dramatica.

Fazer careta para criança na rua.

Assistir a briga de casal sem ser visto.

Pensar na insignificância humana diante das estaçoes do Vivaldi.

Meditar na cachoeira.

Leituras que fazem soluçar.

Pimenta e agua gasosa com limao em seguida. Repetir o processo.

Rir do absurdo na presença de cumplices desconhecidos.

Despedidas silenciosas.

VIVA LA VIDA. Ultimo quadro de Frida Kahlo, em 1954.