sábado, 18 de outubro de 2008

Gatinhos



Gatinha de 26 faz amizade com gatinho de 22. Gatinha de 26 sai e dança na pista.
Gatinho de 22 encoxa e dança. Gatinha de 26 nao titubeia e beija.


Gatinho 22 é um gentlemen. Elogia e paparica gatinha de 26. Gatinha 26 acha tudo facil e desdenha. Ela ignora e mal-trata. Mas reconsidera o gatinho 22. Gatinha 26, entao, nao tem certeza mas acredita que é a melhor estratégia - o esnobe.

Gatinho 22 rencontra gatinha 26. Eles se divertem.
Gatinha 26 acha que ta tudo lindo.
Gatinho de 22 reencontra amigos.

Gatinho 22 reencontra namorada antiga de 17. Gatinho 22 ignora gatinha 26


Gatinha 26 se fode.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

ai que susto, Chris!


Christina Aguilera já foi alvo de 'gongação' do blog há pouquissímo tempo atrás.
Mas o que eu posso fazer se ela aparece na mídia vestida e maquiada desse jeito.
Juro que fiquei na dúvida se ela se apressou nas comemorações do Dia das bruxas.

Chris, minha querida, antes eu achava que vc estava precisando de uma mãe e de alguns coleguinhas sinceros que te alertassem sobre o seu péssimo gosto. Mas agora eu digo que vc precisa mesmo é de um bom analista que te mostre o quanto vc anda se deformando com intervenções pra lá de equivocadas.

Alguém aí consegue entender que Aguilera tem apenas 28 aninhos de idade.
pelamordedeus gente!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Levantem-se


Pessoal

Amanhã começa uma campanha global chamada Levante-se e Faça a sua Parte para conscientizar as pessoas do quão pobre está o mundo e forçar os governantes à realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

O mais legal? Você pode participar e fazer uma mobilização em casa se quiser :) Só o fato de lembrar que governos são capazes de sacar 700 bilhões de dólares pra salvar bancos do buraco, mas que - incrivelmente - "não sobra dinheiro" para reduzir a pobreza no mundo...

E vc, vai ficar sentado?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Eles estão chegando...

Foto: reprodução Just Jared

O novo Star Trek, Jornada nas Estrelas, já tem Capitão Kirk e Dr Spock novos, quem é nerd como eu não pode perder. E Zacary Quinto (Sylar de Heroes) de Spock, ai ai, suspiro mor.

Danielle M

garota esperta







Veja o que acontece quando uma menina linda de 16 anos resolve se vestir como uma menina linda de 16 anos.




Cabelo incrível, zero maquiagem (a não ser quando brinca de cara pintada- adooooro), roupinhas condizentes. Tudo na mais perfeita sintonia.




Mallu merece sua atenção por sua música e seu estilo.


terça-feira, 14 de outubro de 2008

coloque algumas idéias na cabeça



Roubei as fotitas da Vogue Teen. Achei um exemplo interessante de como o turbante – que eu adoro, mas não sei se usaria- pode ser adaptado para uma produção mais cool e menos editorial de moda.
Ainda nem me arrisquei muito nos acessórios pra cabeça (ainda estou nos chapéus), mas acho bom, desde já, começar a imaginar maneiras diferentes de se usar os arcos, os broches, os lenços e toda a sorte de coisas que já estão dando pinta nas lojas e feirinhas.
Se joguem nas coisitas para o cabelo meninas!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Rapiditas: Ainda Angelina e Hugh Jackman "OMG"

Fotos: Reprodução Just Jared


Eu fico pasma com essa mulher!

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Oh My God! Como assim para o Hugh Jackman? Preciso ver Wolverine Já!

Danielle M

domingo, 12 de outubro de 2008

Roubei

Li esta crônica do Artur da Távola aos 16 anos, quando ainda nem existiam blogs para lermos crônicas. Nao sei porque, mas nunca mais me esqueci dessa. Alias, taí um cara fueda.

TRISTEZA É BOM?

Não, criança, não confunda tristeza com infelicidade. Infelicidade é sempre ruim. Tristeza às vezes é bom. Atenção, eu não disse que tristeza às vezes é boa. Eu disse é bom. Tristeza é ruim, mas algumas deixam gosto bom. Há momentos em que é bom a tristeza. Quando? Cada um sabe. Não há regra nem literatice para explicar.
Para mim?

Ah, para mim tristeza é bom quando não definida, só tem a força de uma pilha e vem sem um objeto claro a mostrar o que dói. Ê bom, por exemplo, quando sabemos que aquela paz amanhã já passou e a saudade futura começa a bater.
Sabemos que depois tudo voltará a como era antes e, mesmo assim, já não seremos os mesmos. Nossos núcleos neuróticos nos fazem assumir compromissos errados, difíceis de desfazer. Eles entram na vida, no trabalho, na casa, nos parentes, nas amizades. Fica impossível rompê-los sem sentimento de perda. Ou de irresponsabilidade.
Nos hiatos de paz, quando nos elevamos, sentimos o que teríamos sido. Vemos o que poderíamos ter feito. Nesses raros momentos de intuição e clarividência, se instala a saudade futura, saudade do que seríamos e faríamos. É a saudade do que virá, infelizmente tão marcada pelo que veio e deixou cicatrizes. Tristeza é bom quando não dá para dizer à criança tudo o que dela aprendemos. Tristeza é bom quando a festa acabou e só então percebemos estar exaustos, com o gosto de "ter feito" na boca e n’alma. Tristeza é bom quando curtimos a migalha de atenção de quem consideramos inconquistável, distante como as pedras do Egito. Tristeza é bom quando não nos entenderam, mas sabemos que adiante será mais fácil. Tristeza é bom quando compreendemos a incompreensão.
Tristeza é bom quando nos pega de surpresa, nós da cidade, vividos e vivaldinos, um belo dia largados de Heidegger e aturdidos pelo balão de gás, a bandinha do interior ou a impossibilidade morena de quem não sabe o quanto é bela e tem medo da gente.
Tristeza é bom quando somos rápidos e por isso gostam de nós. Quando apenas deixamos breve perfume de como seríamos, se fôssemos como nos imaginam.
Tristeza é bom quando contemplamos bodas de ouro, raras, felizes, mas existentes.
Tristeza é bom quando ganhamos café com leite em xícara grande, aquela da fazenda da infância que nunca voltou porque tia Ritinha morreu.
Tristeza é bom quando é xale, cadeira de balanço, parreira! ou dedicatória. Tristeza é bom quando a mulher perdoa e nos descobre decentes no meio de tanta confusão de convivência.
Tristeza é bom quando vem em forma de cantiga de ninar que esqueceram; quando revela o momento dos gênios que o tempo gravou. Tristeza é bom quando o salário vai todo de uma vez. É bom quando deixamos de fazer o que queríamos e alguém fica contente com isso. Tristeza é bom nas raras vezes em que somos realmente bons.
Tristeza é bom no piquenique boboca que um dia voltou. É bom no passeio de barca, no olhar subitamente compreendido, é bom quando o abandono está só dentro de nós e não no ato que consideramos ingrato.
Olha, criança, tristeza é bom quando você fica com esse olho arregalado acreditando em tudo isso que vou dizendo com a mesma "insinceridade" de qualquer "fingidor".