quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Live Fast, Die Young and Leave a Good-looking Corpse: time to pretend I
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O que resta?
Desde sempre tive angustias incontrolaveis. Quando criança entao nem ousava a elaborar certas perguntas por medo de nao alcançar as respostas. Recentemente tenho me lembrado delas o que so faz aumentar a agonia.
Me desculpem a fase ‘desespero metafisico’
E se o mundo acabar, tipo armagedon ou camada de ozônio que despenca, o que acontece? Minha preocupaçao é no sentido : o que restara? Porque nao da para avaliar se simplesmente nao sobra nada para comparar.
Se o mundo acaba, a especie humana inteira, inclusive o planeta, como sera o “nada”? Apaguem da cabeça o deseinho do planeta azulzinho e imaginem: o que resta, meu deus? Ok os outros planetas, ta. Mas e se nao tiver ninguém para chamar de planetas, ninguém para lembrar “aqui jaz a Terra”. É o nada vezes nada, nada de resquicios, nada de historia, nada de lembranças. E como masoquismo imaginario é meu hobby ainda vou além: e se todo o universo desaparecer? E se neste caso nossas vidas nao valessem nem a poeira que sobra?
Ai.. Essa coisa de vazio é muito complicado porque pensar nas perguntas sem respostas – estas nunca serao revaladas e bem que Aristoteles tentou – requer um esforço de matar.
Foto: “O Pensador”, Auguste Rodin, 1904
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