terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sex and the... Europe?

Rafa Bittencourt voltou do Velho Mundo trazendo um presentinho especial para o Buenas. Gracias Querido:
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(Foto: Rafa, ele mesmo)

Girl talk existe no mundo inteiro, com tudo que é língua, seja pessoalmente ou virtualmente.
Como costumo me divertir com esses papos, prestei muita atenção durante toda minha breve temporada na Europa, aos movimentos das meninas e mulheres que se encontravam pra papear, fosse no Starbucks, fosse em algum parque pra almoçar ou fazendo compras.
Quando percebi que nao era possivel entender todas as línguas que ouvia em Londres, prestei atenção na linguagem corporal e expressões, e me lembrei imediatamente de Sex and the city, mas isso entre as lojas de designers famosos na Regent Street ou King's Road em vez de áreas nobres de Manhattan.
A série copiava a vida ou a vida passou a copiar a série?
Não é crítica, é apenas observação, até porque eu mesmo adoro a série!

Na minha última noite europeia, caí numa mesa com 4 meninas que eu já havia visto no hostel, que se vestiam praticamente do mesmo jeito, e ali estava mais que óbvio: todas loiras (uma CLARAMENTE fake, e era a mais feia), alemãs em pretinhos-básicos, falando com a mesma entonção e com os mesmos gestos não-naturais.
Como ninguém se conhecia na mesa, rolou uma interação e quando disse que eu era brasileiro ouvi - pela milésima e última vez nessa temporada - da alemã-feia: "Uh! Brasil? SAMBA!" E chacoalhou os peitos como quem quisesse sambar e fez cara de safada. Não resisti: Samantha ela seria.
Uma outra me perguntou, num inglês surpreendentemente macarrônico, porém doce e quase infantil, se eu gostava de Lisboa e porquê eu tinha ido pra lá dentre tantos lugares na Europa. Nosso breve papo foi sobre a diferença cultural Brasil X Portugal, por interesse DELA. Charlotte, seria.
Em todos esses breves assuntos durante o jantar, a líder do grupo interrompia em alemão e fazia comentários olhando "discretamente" para os franceses, que dominaram as mesas grandes com uma falta de educação digna de bárbaros, e ria tentando seduzir um deles, claramente gay. Carrie Bradshaw feelings.
A última, porém não menos interessante, riu ironicamente e respondeu alguma coisa que terminava com gay. Olhou para o resto da mesa (uma australiana, e um casal americano de inglês irritantemente nasalado) e perguntou: ele é o quinto gay pelo qual ela se apaixona nessas férias.
O comentário desagradável passou a soar irônico depois que (só) eu ri muito alto pensando "Miranda" e perguntando: "vocês gpstem de Sex and The City?"
A resposta?
"Não, é muito americano pra nós!"
E brindaram com vinho do porto, como se fosse Cosmopolitan.

Significa?

talento fashion





Taí um moço que eu sempre acompanho só para saber o que ele está vestindo.
Pharrell Williams é o cara.
Moderno sem ser óbvio, clássico sem ser careta.
Proposta ousada que ele cumpre com louvor.
Para os meninos fica a dica, olho no rapaz.
Esse estilo rico meio golfe com um mix de moda street não podia ser melhor.
Não é a toa que Pharrell, um multiartista, é co-criador das badaladas grifes Billionaire Boys Club e Ice Cream Clothing.
Aliás essas marcas são tão bacanas que rendem um outro post.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

tesoura do desejo, desejo mesmo de mudar





Até eu que faço a linha latina e sou uma defensora do 'cabelão' me rendi.
3 mulheres, 3 faixa etárias e 3 estilos diferentes, todas muito bem com seus cabelos curtinhos.
concordo que não é pra todo mundo, aliás acho perigoso se arriscar se vc não tem traços delicados e feminilidade de sobra.
mas taí, transgredir no cabelón pode ser uma saída para falta de novidade na moda.